26/06/2009

Quando amar faz sofrer.

Olá pessoal.
Estava conversando com uma amiga sobre o término de sua relação de 1 ano e quebradinhos. Ela já está sozinha a uns meses (4 ou 5 mais ou menos) e ainda não conseguiu se recuperar do término, até porque foi o rapaz que tomou a iniciativa.
Depois desse papo eu fiquei pensando, até que ponto amar demais pode trazer conseqüências desastrosas para nossas vidas?


Todo mundo na vida, em algum momento já sofreu por amor. E não adianta ficar querendo dar uma de durona porque se não sofreu, vai sofrer, a não ser que morra antes disso.
Eu mesma já tive dois grandes amores na vida pelos quais sofri loucamente: o primeiro amor, que me levou 5 anos da adolescência e terminou porque ele engravidou uma biscate quando estávamos prestes a noivar (isso eu conto depois), e o outro foi o meu primeiro homem, não tinha a pretensão de me apaixonar, mas as coisas tomaram outros rumos e eu fiquei muito triste quando depois de 6 meses descobrir que ele era casado (na época eu não teria me importado em ser a outra se ele tivesse sido sincero desde o início). Nas duas vezes não consegui agir racionalmente, só que na 2ª, eu tive a oportunidade de conhecer outra pessoa que acabou desviando o meu foco e me fazendo “sofrer menos”.


E quando isso não acontece? Quando tudo lembra a pessoa; quando os amigos são os mesmos, quando você ainda é assombrado por esses fantasmas e ainda sim, não consegue se libertar.
Hoje um pouco mais madura, considero sinceramente que não existe amor pelo outro se não houver amor próprio. Eu de verdade acho que ao conseguiria amar ninguém (a não ser minha filha) se eu não tivesse o mínimo de sentimento pelos meus sentimentos.
Penso que numa relação entre pares, além da cumplicidade tem que haver um retorno. De nada adianta você entrar numa relação sabendo que você gosta mais do outro ou então sabendo que essa pessoa tem dificuldade de se expressar. É claro que a gente até pensa que com o tempo isso mude, mas a verdade é que não muda.


Numa relação a gente até se permite fazer algumas concessões, mas nada que fuja à nossa verdadeira essência, portanto fica difícil esperar grandes mudanças do outro.
Assim, eu acredito que independente de qualquer coisa deve sempre parar para analisar a vida antes e depois da entrada dessa pessoa que garantimos que é o Grande Amor de nossas vidas. E não falo só pelos momentos de felicidade e prazer não, pensar de uma maneira geral. Como você lidava comas outras relações, familiares, amigos, trabalho, estudo. Ter uma conversa na “chincha” com a alma, isso sempre ajuda a ampliar os caminhos.

PS: Não dê murros em ponta de faca, tente não repetir atos que você já fez e não deram resultado. Pode parecer clichê, mas o tempo é o senhor da razão e se ELE/ELA não te quer, é porque certamente não te merece. Faça um esforço, mude de ares, saia com as amigas, dê uma de babá dos filhos de amigos, vá ao cinema e veja filmes que não te lembrem da sua relação e o primordial: não fique procurando relação em tudo que vê, ouve ou sabe para “linkar” com seu ou sua ex.

Acho que é só!
Desejo esse post de todo o coração à minha querida e linda amiga Eliz. Que cedo ou tarde acalme seu coração e tranqüilize sua alma.

Beijo beijo

8 comentários:

Beth Carolina disse...

Entrei no blog pra postar e vi lá A INSUTENTÁVEL LEVEZA atualizada há menos de uma hora... quando li o titulo do post, pensei: PRECISO LER!!!!! rsrsrsrs

Vc é PHODA!!!!!!


Bjs

Cris Medeiros disse...

Olha, de sofrer por amor eu entendo, já sofri muito!Tanto que hoje até estou bem mais fechada pra me apaixonar, acho que é uma defesa mesmo...

No meu primeiro casamento eu amava demais aquele cara, fui trocada por outra e arrastei corrente atrás do cara, me humilhei, rastejei, até tomar a iniciativa de me afastar e começar o processo de esquecimento, que levou 9 meses de muita dor...

Já no segunto casamento, esse que acabou em março desse ano, eu não era apaixonada pelo ex, a relação foi se deteriorando com o tempo e a iniciativa de acabar foi minha. Mesmo assim a separação doeu, mais nada comparado com a que citei acima...

Separação seja do jeito que for ela dói, pouco ou muito ela dói...

Beijocas

Val Legal disse...

Cadê meu selinho?
Que selinho é esse?????

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
To ficando louca com esse selinho
Porra

Danielle Lima disse...

Gata garota!!! Essa coisa de amor-próprio, amor dos outros, com os olhos, q coisa mais complicadamente certa!
Mas depois de um fim recente recebi uma pergunta q foi o X da questão: O qto que ele acrescentou na sua vida? Pq o ruim do término acho q é a perda mesmo, que o ser humano não se acostuma de jeito maneira, né?
De vez em qdo dou um pulo aqui, viu? Beijocas!

Anônimo disse...

Poxa Vê, que texto magnífico!
Li atento até a última letra o que vc se dispôs a escrever e, em amizade, dedicou a Eliz.

Concordo em muitas partes com vc no sentido de esperar demais do outro e esquecermos de nós mesmos. Isso é um erro grande! Amar o outro sem ter amor próprio é até difícil de se compreender, são variáveis antagônicas. ;)

Enfim, desejo sucesso aí pra Eliz e que ela realmente ultrapasse as barreiras do pós-relação.

Bjo a todas!

Irmãs disse...

E aí Vê? To te devendo um papo de msn, mas tá corrido devido ao layout novo do Coisas que tá ficando simplesmente translumbrante. Semana que vem eu entro pra nós papearmos!

beijão, ótimo post como sempre!

Sah

Nati Pereira disse...

Sinceramente falando e por experiencia própria, é horrivel sofrer de amor, ainda mais quando tu sabe que a pessoa não ta nem aí pra ti. Mas faz parte da vida né, de situações como essas que aprendemos várias coisas. Mas agora é página virada.

Já foi - Jota Quest.

beijos e um ótimo domingo.

Anônimo disse...

Então bora lá... o post tá muito bem escrito e a sensação qd estava lendo era que vc tava falando em outras pessoas tbm (inconsciente), até mesmo em mim. Mas aí a certeza: realmente todos nós já sofremos no quesito amor. Olha só, depois de muito quebrar a cara por causa dessas coisinhas que qd agente relata depois, parecem tão pequenas, mas que no momento que acontece, é o mundo desabando na nossa cabeça e agente sem rumo. Bem, a receita p/ mim foi: 1º eu,
2º eu, 3º eu e depois de mim ainda vem eu. Não sou egoísta e nem deixei de amar, muito pelo contrário, acho até que amo p/ caramba, mas penso antes se isso é bom p/ mim, o que vai acarretar em minha vida.

Qt a sua amiga Eliz, levanta a cabeça, ninguem por mais que pareça p/ vc ser essencial, merece seu sofrimento. E outra coisa, se te faz sofrer, mais um motivo p/ não te fazer bem. Tem outras coisas fundamentais em nossa vida, encontre-as e seja feliz. Um dia a pessoa certa e merecedora do seu amor vai aparecer, vc vai ver. Sorte!!!!!!!

Beijão Vê...vc realmente é insustentável amiga. kkkk