30/11/2014

A superação.

Oi gente!!

Hoje to deveras cansada! Fui prestar um concurso na cidade de Limeira, cerca de 30 km aqui de Piracicaba.

Para chegar até lá só de ônibus ou carro. Como eu não sabia nada, resolvi ir de carro.
Contei com a ajuda de uma amiga q me apresentou outra menina e ela foi de carona comigo. 

A garota super foda de navegar gps e chegamos no local sem nenhum problema.

Agora a minha superação: dirigir na estrada!

To tão feliz, mas tão feliz que não cabe em mim!


Era só por hj! Compartilhar felicidade!
#dirigicemkm
#amomeucarro

Vê 

27/11/2014

Os opostos se atraem mas não se entendem?

Assisti ontem o programa Saia Justa no canal fechado GNT e o último bloco foi sobre relações amorosas. Lá as saias falavam o seguinte: hoje em dia, cada vez mais as pessoas estão buscando pares que sejam cada vez mais parecidos consigo mesmo ou ainda o lance dos opostos se atraírem fala mais alto?

Well, well... Vou dizer a minha experiência e de repente sirva rs.

Estou junto com o meu marido há exatos 13 anos, 10 anos de casamento, duas filhas, uma mudança de estado e várias situações de maravilhosas a péssimas. Nós somos COMPLETAMENTE diferentes.
Não temos o mesmo gosto musical; ele é diurno e eu noturna; eu falo demais e quase não fala; eu sou explosiva e ele contido; eu tenho uma rede de amigos/colegas/conhecidos enorme e ele apenas um grupo seleto; ele não canta nunca e eu vivo cantarolando mesmo que muito mal... E por ai vai.

E como viver com uma pessoa completamente diferente de você? Respeitando-a! Simples.
As vezes é difícil sim, porque tanto eu quanto ele gostaríamos que tivéssemos mais gostos em comum, mas depois de tantos anos juntos a gente aprendeu que se não conseguimos "suportar" os gostos um do outro, a gente se libera para fazer algumas coisas sozinhos e nem assim deixamos de nos amar e nos respeitar.

Hoje, morando fora do Rio de Janeiro, não temos tanta liberdade assim por conta das crianças (aquele velho papo de não ter onde deixar e coisa e tal), mas mesmo assim procuramos ao máximo ter qualidade quando estamos juntos.

Conversar... Isso e o grande barato! Lá n Saia Justa a Maria Ribeiro disse uma frase que eu super concordo: você deve casar com uma pessoa com a qual você goste de conversar. E é a mais pura verdade. Se você fez lá os votos de "juntos para sempre" seja lá na frente de quem apenas entre os dois, conversar com seu par é fundamental.

Ter alguém que te ouça, que confie em você pra ouvi-lo também, que possa rir de você ou com você, ou que simplesmente te mande calar a boca quando necessário, é tão bom...

Resumo da opera: acho que afinidades devem existir sim, mas a questão da divergência, além de gerar outras opiniões, dá aquela sensação de que defender o seu ponto de vista e ver o outro defender o dele vai gerar algo de bom no final, realmente é muito legal. E fora que saber que você complementa no outro coisas que ele não possui e vice-versa é o grande barato.

Seja lá o que for, do jeito que for, para onde for, ame! 

Beijos e me liguem.

26/11/2014

Quando chega o ponto final?

Essa é a história de uma grande amiga me autorizou a publicar trechos de nossa conversa em uma rede social. Os nomes foram trocados, então não adianta procurar por elas no meu facebook kkkkk.

Monique tem 27/28 anos mais ou menos e vive com Inaiá há mais ou menos 8 anos. Essa relação sempre foi permeada por idas e vindas e nesse momento estão na fase "idas". Sempre viveram juntas, famílias conhecidas, não sei em qual momento elas se descobriram apaixonadas. Inaiá sempre teve certeza da sua escolha sexual, diferente de Monique, que por anos namorou rapazes a fim de suprimir sua verdadeira preferência: assumir que gostava de meninas.

Ok, eu não sei da historia a fundo, mas o que eu quero escrever aqui é o que ela contou esses dias e me fez pensar muito. Em que momento devemos por um ponto final numa relação? Talvez a maioria diga que é quando não exista mais amor, mas eu discordo. Enfim, bora lá. 

Mesmo todos sabendo, elas oficializaram a relação há pouco tempo através de uma declaração numa rede social. Eu fui uma que fiquei surpresa, mas como sou muito amiga de Monique, liguei e me informei rs, daí ela deu alguns detalhes da história, que pra mim na verdade pouco importaram, o que eu queria mesmo é que ela fosse feliz a todo custo.

Passado tempo, eu tive a oportunidade de conhecer pessoalmente a Inaiá e obviamente fiz o meu registro pessoal sobre ela (só pra mim) e depois de um tempo comentei com a Monique o que havia achado da linda moça que ela tinha como esposa.

A questão toda da relação delas além do ciume, ainda perpassa pela imensa diferença entre as duas de ver a vida. Monique é controladora, empreendedora e destemida. Inaiá é tímida, conformista e mais séria. Monique não tem medo de arriscar. Já foi empregada formal, empresária, novamente voltou ao mercado como trabalhadora assalariada, sempre mudando de ares de acordo com a necessidade e vontade. Já morou sozinha, acompanhada com pais e irmãos... Enfim, é cidadã do mundo. Diferente de Inaiá, que sempre viveu com a família, adaptando-se apenas ao que a realidade lhe oferecia.

Agora leitores me perguntem: por que razão dar essa volta toda pra contar a historia?
Resposta: porque além de querer que vocês criem uma imagem das minhas personagens em suas cabeças, eu preciso ganhar tempo e escolher as melhores palavras pra falar de algo que eu só conheço aos olhos de outra pessoa (leiam Monique) e sem profundo conhecimento de causa, ou seja, minhas considerações apenas de amiga (aquela da tendência ao acolhimento).

Resumo: Monique já não sabe mais se ama ou não Inaiá. 

Uau! Por conta dessas diferenças que ambas possuem, as brigas e desentendimentos estão ficando constantes. A personalidade controladora e exigente de Monique entra em choque com o conformismo e as vezes a indiferença de Inaiá. Monique cobra, chama pra si a responsabilidade da relação, incentiva a esposa a estudar mais, a viver a vida e forma mais leve, mas ao mesmo tempo sufoca: sim, ela cuida demais, cobra demais, exige demais e por conta disso Inaiá não corresponde. Em contrapartida, Inaiá responde com silêncio, crises intensas de ciúmes e a tal indiferença.

No meio da minha conversa, perguntei à Monique se ela não estava tratando a esposa como uma filha. Enchendo-a de tarefas e esperando que as mesmas fossem realizadas com sucesso para ofertar uma recompensa logo em seguida. E digo mais, existe amor sim nessa relação, mas como Monique mesmo disse, acabou a admiração. Estão saturadas tanto que estão "dando um tempo". Daí Monique falou que tinha medo de acabar com um casamento por conta de uma crise. Eu obviamente concordei, mas fiz questão de enfatizar que: quando acaba a tal admiração, ao meu ver, essa pessoa que está a seu lado começa a mudar de prioridades na sua vida.

Levei a ela a refletir se realmente o que ambas sentiam uma pela outra nesse momento era amor entre duas pessoas que querem viver juntas, dividir coisas, a cama, o sexo, o prazer ou era apenas um sintoma de comodidade e medo do novo. Disse também que eu pensava que as pessoas que passam por nossa vida não deixam de ser especiais. Em algum momento elas vão mudar de posição digamos assim, mas não deixam de fazer parte de nossa historia e de contribuir para o nosso crescimento.

Enfim, povo, eu não induzi a minha amiga a nada, mas com certeza conforme ela disse, as minhas palavras serviram para que ela pudesse se organizar internamente e quando fossem conversar novamente, poderia estar mais segura e mais forte para qualquer que seja a decisão tomada.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS: Monique e Inaiá, vocês formam um casal lindo. Reflitam e façam o que for de melhor para ambas, juntas ou separadas. Nada do que qualquer pessoa disser (inclusive eu) deverá ter mais importância do que o sentimento que ambas possuem uma pela outra. Desejo que a felicidade bata à porta de vocês e cubra esse lar de bençãos.
E se a separação for o melhor caminho, que seja feita com responsabilidade e tranquilidade.
Desejo sorte às duas!
Monique: EU TE AMO!!!! Obrigada por compartilhar comigo suas histórias, as minhas, a nossa amizade.

Beijos me liguem, me chamem no whatsapp, no messenger, mandem cartas, sei lá, mas leiam e comentem muito por aqui!



25/11/2014

Sobre terapia, amizade e conversa de botequim.

Olá pessoas!

Estou ficando tão assídua que nem estou me reconhecendo rsrs. Então já que é assim, sentem que lá vem história.

Ontem aconteceu uma coisa curiosa. Três amigas me procuraram para conversar, desabafar e colocar as fofocas em dia. No meio de todas as conversas, as três meninas me disseram a mesma coisa: você deveria ser psicóloga. Fui dormir pensando nisso e quando acordei hoje, achei que os leitores tinham que saber quais foram as minhas considerações...

Eu desde de muito nova sempre tive tendências ao acolhimento, talvez até por isso quando adulta, tenha escolhido a profissão da qual muito me orgulho - o serviço social/assistente social. Sempre estava dando "conselhos" amigos e amigas, mais jovens ou mais velhos e sempre fui aquela em que as pessoas viam credibilidade. Bom isso né? Sim e não!

Nunca pude fazer besteiras porque como adolescente/jovem/adulta muito madura, tais ações não cabiam para mim, soava estranho ou falso. Eis que então eu acabei aprendendo a conviver com essa maturidade que sempre me foi característica desde a primeira infância.

Ok e por que contar isso tudo? Porque eu acho simplesmente maravilhoso poder ajudar da melhor maneira possível, até porque estando de fora, você acaba visualizando a situação melhor. E também porque como eu não sou habilitada, eu acabo tendo liberdade com um Q de respaldo. Todo mundo que me conhece sabe o quão aberta é a minha cabeça. Como eu levo a minha vida sem preconceitos, sem rótulos (odeio) e sempre vislumbrando o melhor.

A minha positividade e objetividade funcionam com "os meus", as vezes no campo profissional dá uma rateada rsrs, mas o foco não é esse, fica pra outro post. Outra coisa que eu acho que é interessante, é que eu não me choco com revelações bombásticas. Sim! Pode ser por conta da profissão, por conta das inúmeras leituras que fiz ao longo da graduação e faço até hoje quando posso, além da minha essência. Pra mim é muito mais fácil compreender e naõ julgar, mesmo que não concorde.

Finalizando: eu não sou e nem serei psicologa. Sou assistente social do fio de cabelo ao dedo do pé, em todos os momentos da minha vida, exercendo economicamente o não a profissão. Mas eu sou amiga pra toda hora! Quer bater papo? Beleza, bota um cerveja (mesmo que seja virtual) e me conta seus problemas kkkk!

Para vocês meus queridos amigos, Veronica será aquilo que vcs precisarem (menos caixa eletrônico kkkk), com todo amor e carinho de sempre. Dando a atenção necessária no momento desejado, mas sabendo exatamente que a partir de então, a resolutividade de qualquer questão é de vocês e que provavelmente eu vou "deletar" toda e qualquer conversa, porque eu não consigo mais absorver... Descaso? Não! Vejo como mais maturidade ainda!

Beijos!
Me liguem,
Me chamem no Whatsapp,
No Chat do Facebook,
Leiam meu blog,
Sejam meus!!!

03/11/2014

Final round.

Mais de um mês depois eu voltei. Outro dia de insônia, mas definitivamente eu fico mais criativa.
Passada a loucura das eleições (só misericórdia pra aguentar), eu vou dar o meu parecer.
Eu tenho 33 anos (faço 34 daqui uns dias em 11/11) e ao longo da minha vida sempre me deparei com as mais adversas dificuldades, de todas as espécies. Uma delas é que ser negro no Brasil não é tão fácil como se pensa. Ainda existe muito preconceito velado e esse pra mim é terrível. Só que eu não ligo muito para essas coisas e sigo em frente.
Mas por que dizer isso? Porque com a amplitude dos debates nas redes sociais por conta das tais eleições o que mais me chamou atenção além do fanatismo quase que futebolístico dos simpatizantes dos partidos, foi a intolerância.
Sim, intolerância racial, religiosa, de preferência sexual e partidária.  Dividiram o pais em eleitores bons e maus. Partido bom e mau.
As pessoas esqueceram de mencionar que numa democracia temos diretos e também deveres. Direito de nós expressar e o dever de respeitar o outro independente de suas escolhas.
A grandes questão foi que mais uma vez estamos no centro das manchetes negativamente. Querendo dividir o Brasil, xingando o candidato x de usuário de drogas ou dizendo que nordestinos tem q morrer.
E de que adianta? Porra nenhuma! Pq no final das contas os ricos continuarão ricos e os pobres continuarão pobres.
Na minha humilde opinião, política é muito mais que compartilhar meia duzia de palavras insanas na rede. Política se faz dentro de casa, na vizinhança, no trabalho, na escola das crianças.
Corrupção vai mais além do que o partido x ou y faz. É aquela grana q vc da pro guarda não te multar, ou então o sinal de Tv a cabo que você rouba sem se sentir culpado, por aí vai longe.
A grande questão é: se você não está satisfeito com o resultado das eleições assim como eu não estou (não votei em nenhum dos dois candidatos), faça o seu papel como cidadão. Corra atrás dos seus direitos, cobre, fiscalize, exija.
E dedique um pouco mais de tempo a analisar a questão social, essa sim muito mais ampla do que qualquer outra que possamos ter.
Num pais em que a desigualdade é imensa, cada eleitor sempre vai votar pensando no seu bem estar. E é exatamente aí que a gente se ferra feio.
Enquanto não votarmos pensando no coletivo e na organização e estruturação de uma nação, seremos sempre um pais de terceiro mundo em desenvolvimento, desenvolvimento esse que nunca chega por única e exclusiva culpa nossa.
Fica a dica.
Bye!
Vê.