29/04/2012

Tempo frio...

Tem certas coisas que eu não gosto, uma delas é o frio. Mas confesso, depois que vim morar em Piracicaba comecei a rever meus conceitos.
Como boa carioca da gema que sou, sempre amei o calor e quando fazia frio no RJ, eu ficava muito puta da vida. Só que aqui em Pira, faz mais calor que no RJ. Sim! Acho que é a questão da sensação térmica, porque as temperaturas nem chegam à 43º, 45º graus como no RJ, mas como não tem o hábito de ventar, a gente fica acabado. 
Mais por que falar disso? Porque desde sexta feira última, estamos livres desse calor e vem chegando um friozinho de leve. Ai, o que a gente faz numa situação destas quando não se tem carro pra sair, criança pequena perturbando? Faz-se comida!
O almoço foi a sobra do jantar de ontem, porque a matriarca aqui acordou depois do meio dia; ai resolvi catar umas coisas na cozinha e descobri que dava pra fazer um bolinho e um creme para o jantar.


Vamos às receitinhas (eu aqui me achando Mel Mascari)


Bolo de Cenoura


3 ovos
2 xícaras de farinha de trigo
1 xícara de óleo
3 cenouras grandes ou 4 menores
1 xícara de açúcar
1 colher de sopa de fermento
Bata as cenouras, o óleo e os ovos no liquidificador e reserve. Em seguida numa vasilha misture o açúcar, a farinha de trigo e o fermento. Junte o creme já batido e reserve. Unte com manteiga e farinha de trigo um tabuleiro e leve ao forno medio por mais ou menos 40 minutos.


Calda de Chocolate.
1 copo de leite
Chocolate em pó a gosto
Açúcar a gosto
1 colher de manteiga
Leve ao fogo os ingredientes, sempre mexendo, deixando até levantar fervura. Em seguida, coloque sobre o bolo e é só degustar (pode ser quente ou frio, ai vai do gosto do freguês).




Creme de Batatas


6 batatas grandes
Sal a gosto
Cebola
Alho
Salsa e Cebolinha
Queijo ralado
1 lata ou caixa de creme de leite
1 caldo de carne ou de galinha (a seu gosto)
Bacon frito


Cozinhe as batatas em uma quantidade generosa de água e reserve. Em seguida doure o bacon. Em seguida, acrescente cebola, alho e o caldo de sua preferência. Reserve. Bata no liquidificador as batatas e vá acrescendo água aos poucos até formar um creme grosso. Quando estiver na textura de sua preferência leve ao fogo junto com a mistura de temperos ate levantar fervura. Quando acontecer, apague o fogo e junte sal (se quiser) e o creme de leite e está pronto.
Use salsa e cebolinha para decorar.


Boa tarde de frio e eu vou lá ver o bolo que tá no forno!
beijos




25/04/2012

A assistente social voltando a opinar.

Essa semana eu precisei responder uma afirmativa que é um grande clichê desde que o mundo passou a viver a questão neoliberal nas grande sociedades.
A afirmativa era a seguinte: "a violência existente nos grandes centros urbanos do Brasil é potencializada pela quantidade de família de baixa renda."
Nossa, quando li isso minha vontade foi sair correndo e gritando num estilo desenho animado, mas ai eu respirei fundo, lembrei das aulas de processo de trabalho e serviço social da faculdade e comecei a discorrer sobre o tema.

Na minha humilde opinião uma coisa leva a outra e outra coisa leva uma. Mais como assim pessoa maluca? Simples.
Um dia, lá há sei lá quantos anos atrás, Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil. E segundo meu professor de história favorito, quando os senhores portugueses se apossaram do nosso tupiniquim Brasil, a ideia principal era simplesmente "desovar" todos aqueles cidadão europeus portugueses que não se enquadravam na política do Estado maior. Ter um local longe e com área territorial imensa, daria a esses governantes a tranquilidade de que ao mesmo tempo que teriam controle sobre essas pessoas, não precisariam dar respostas aos seus atos perante à sociedade européia.
Dai, fomos colonizados por um grupo de pessoas sem escrúpulos, criminosos e etc, mas eram europeus.
Voltando aos dias de hoje, um país que não investe em educação, que tenta suprir as necessidades básicas da população com medidas paliativas, que não oferece capacitação profissional, acesso a direitos básicos, não tem como controlar a violência.
No meu entendimento a violência está muito mais ligada à falta de informação do que à exclusão (mesmo que uma coisa leve a outra). Porque assim, quando excluímos alguém de algum tipo de coisa, privamos essa de ter tal conhecimento, porém se essa mesma pessoa tem informação de como fazer para buscar alternativas, ou seja, conhecimento, educação e bom senso, ela vai tentar fazer diferente (óbvio se for de seu interesse - falo meio que utopicamente).
Ai chegamos às famílias de baixa renda do Brasil, dos grandes centros. Não possuem educação, a informação chega deturpada a essa maioria de pessoas e a violência acaba sendo uma válvula de escape para querer aparecer (sim podem me crucificar). Mas a medida que você desconhece, você chama a atenção, você quer de alguma forma ser notado.
Porém em contra partida, as opções oferecidas pelo Estado são ainda mais excludentes. Nós, profissionais do social vivemos passando pelo grande dilema chamado critério de elegibilidade, que nada mais é dentro da miséria, eleger o mais miserável. E não falo de miséria só financeira não, falo num sentido amplo. Isso é terrível porque mesmo que você profissional seja imparcial, se você pensar na questão nua e crua, vai querer fugir num estilo corre e grita.
Aff, depois de falar isso tudo eu tenho a grande certeza de que se o Estado não supre as necessidades do cidadão que é pagador de impostos e principalmente obrigado a votar, nada vai melhorar. Um povo mal educado, sem informação e sem direto a acessar essa informação da maneira correta, sempre será violento.

Veronica Guimarães
Assistente Social
Desempregada, mas muito orgulhosa de sua profissão.

11/04/2012

Eu já vivi isso uma outra vez.

Eu estou viva! É, só passei o feriadão na cidade Maravilhosa, andei meio ocupada, mas cá estou!!!
Sobre o post de hoje... Vou tentar falar em poucas linhas (acho difícil), da minha relação com dinheiro/trabalho atual.
Depois que eu vim pra Piracicaba, virei dependente financeira da marido e isso é algo chatíssimo, até porque por mais que o marido seja bacana como é o meu, uma hora o negócio fica esquisito
E é exatamente ai nesse ponto que quero chegar. Fiz uma escolha de mudança e sabia que seria difícil, porém não imaginava a complexidade do negócio. Quando ficamos sabendo da mudança, ouvimos da empresa que haveria recolocação em seis meses (já se passaram 9) e blá blá blá.
Só que nada disso aconteceu minha necessidades estão realmente aparecendo pq eu preciso arrumar o cabelo, fazer as unhas, comprar roupas novas pq as minha já estão cafonas e o meu corpo mudou, preciso me adequar a ele; preciso ter meu próprio dinheiro simplesmente pra ser meu, pra eu ficar olhando pra ele e fazer o que eu quiser.
Ai eu caio na chateação... Ganhei uma grana do meu pai, emprestei pro marido, agora cobrei e ele ficou chateado. Pode isso? Mais ainda fico eu, mendigando, me anulando, pedindo... aff que saco!
Por que o nome do post? Porque há 4 anos atrás eu fiz essa escolha de ficar em casa, mas era cuidando da minha filha, mesmo estando p. da vida na época, eu sabia que logo eu iria voltar ao mercado, questão de tempo mesmo. Hoje, tenho disponibilidade, a criança não é tão dependente, estou mais madura e mais criativa, falta o que pro emprego aparecer?

É isso...
Bora lavar roupa pq tá sol kkkk!

Beijos