07/04/2011

Dia triste

Hoje é aniversário do meu marido, eu tinha programado fazer um monte de coisas, já que estava de folga e ele durante o dia fica em casa. Só que ele ao chegar me informu da tragédia que aconteceu no bairro de Realengo.

Ele chegou em casa completamente abalado e só falava da sensação de medo e impotência que nós pais temos ao nos deparmos que situações dessa gravidade.

Teoricamente, na escola achamos que nossos filhos e filhas estarão seguros. Depois dessa tragédia, tudo começa a cair por terra.

Eu chorei muito, imaginando o desespero dos pais e mães que tinham filhos naquela escola; pensei que poderia ser muito pior se ao invés da escolha infeliz do meliante, uma escola onde a maioria dos alunos ser adolescentes, ou crianças que tentariam de alguma maneira se defender, ele tivesse escolhido uma escola de educação infantil.

Me senti muito mal por não conseguir apesar da minha formação profissional, pensar no histórico de vida desse homem. Pensei sim como ser humano, como mãe, como cidadã que não quer viver com medo tempo todo.

Daí, conversando com meu marido que é formad em história, ele me alertou sobre uma questão que poucos pensam; os fenõmenos sociais.

Lamentavelmente essa tragédia pode ser considerada um fenômeno social em nosso país que vem seguindo rumo ao crescimento, ao desenvolvimento.

Será que desenvolver é inconscientemente fomentar a criação de tragedias desse tipo? Se for assim, prefiro ficar subdesenvolvida...

Paz e luz para as famílias dos mortos e feridos no massacre da escola em Realengo!

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