27/11/2014

Os opostos se atraem mas não se entendem?

Assisti ontem o programa Saia Justa no canal fechado GNT e o último bloco foi sobre relações amorosas. Lá as saias falavam o seguinte: hoje em dia, cada vez mais as pessoas estão buscando pares que sejam cada vez mais parecidos consigo mesmo ou ainda o lance dos opostos se atraírem fala mais alto?

Well, well... Vou dizer a minha experiência e de repente sirva rs.

Estou junto com o meu marido há exatos 13 anos, 10 anos de casamento, duas filhas, uma mudança de estado e várias situações de maravilhosas a péssimas. Nós somos COMPLETAMENTE diferentes.
Não temos o mesmo gosto musical; ele é diurno e eu noturna; eu falo demais e quase não fala; eu sou explosiva e ele contido; eu tenho uma rede de amigos/colegas/conhecidos enorme e ele apenas um grupo seleto; ele não canta nunca e eu vivo cantarolando mesmo que muito mal... E por ai vai.

E como viver com uma pessoa completamente diferente de você? Respeitando-a! Simples.
As vezes é difícil sim, porque tanto eu quanto ele gostaríamos que tivéssemos mais gostos em comum, mas depois de tantos anos juntos a gente aprendeu que se não conseguimos "suportar" os gostos um do outro, a gente se libera para fazer algumas coisas sozinhos e nem assim deixamos de nos amar e nos respeitar.

Hoje, morando fora do Rio de Janeiro, não temos tanta liberdade assim por conta das crianças (aquele velho papo de não ter onde deixar e coisa e tal), mas mesmo assim procuramos ao máximo ter qualidade quando estamos juntos.

Conversar... Isso e o grande barato! Lá n Saia Justa a Maria Ribeiro disse uma frase que eu super concordo: você deve casar com uma pessoa com a qual você goste de conversar. E é a mais pura verdade. Se você fez lá os votos de "juntos para sempre" seja lá na frente de quem apenas entre os dois, conversar com seu par é fundamental.

Ter alguém que te ouça, que confie em você pra ouvi-lo também, que possa rir de você ou com você, ou que simplesmente te mande calar a boca quando necessário, é tão bom...

Resumo da opera: acho que afinidades devem existir sim, mas a questão da divergência, além de gerar outras opiniões, dá aquela sensação de que defender o seu ponto de vista e ver o outro defender o dele vai gerar algo de bom no final, realmente é muito legal. E fora que saber que você complementa no outro coisas que ele não possui e vice-versa é o grande barato.

Seja lá o que for, do jeito que for, para onde for, ame! 

Beijos e me liguem.

Um comentário:

Marcella disse...

Amiga, concordo com sua percepção...acredito muito nisso da troca que gera evolução em ambas as partes. Há que se ter consciência do limite onde o respeito à opinião alheia tem de ser maior ao da sua própria visão. Mais uma lição de vida difícil de aprender! hahaha