A INSUSTENTÁVEL LEVEZA DE SER MULHER
30/11/2020
SE NÃO QUISER TEXTÃO, PARE DE LER AQUI.
28/11/2020
Carta para Bruna.
O dia que Deus nos uniu, como ela mesma disse. De lá pra cá, a gente nunca se separou. Aliás, houve uma tentativa frustrada, mas o nosso santo é forte, Mostrou a ela quem é de verdade.
Conhecer Bruna foi uma beleza e um desassossego na minha vida. Sim, porque ela não para! A cabeça dela é um nó, mesmo dentro de uma alma totalmente virginiana.
imaginem só, ela me desorientou por dois meses planejando uma festa de aniversário, que culminou na maior loucura de todos os tempos. Resumo da ópera: eu continuo aqui.
Ai, quando a gente conseguiu ficar juntas de verdade, pra sempre, eu voltei pro Rio de Janeiro. Puta, que merda!
Desde então, nossos encontros foram rápidos (pq a gente já passou 12 horas conversando), Mas sempre cheios de conteúdo. Falamos sobre absolutamente tudo.
Ela sempre diz que eu sou uma espécie de norte, de porto seguro, um lugar pra onde ela sempre volta e tem aconchego. Fico muito feliz em saber que posso estar aqui quando ela precisa.
Agora sobre ela: ahhh ela é um Rio de Janeiro do interior paulista. Deus em sua infinita bondade, permitiu que a gente pudesse se encontrar e ficar uma com a outra.
Não importa a distância física. Isso não nos abala. Eu sei que tenho ela ali, ao alcance de uma mensagem, de um telefonema.
Essa foto representa um gesto que a gente sempre faz quando algo funciona. Não são as nossas mãos, mas é como se fossem, já que não temos quase fotos juntas. Não dá tempo, gente! É muita coisa pra falar, pra rir, pra chorar. Fotos ficam em milésimo lugar. (na publicação original, existe uma foto em que tem duas mãos, uma negra e uma branca, se tocando no ar)
Loira, desejo a você um ciclo cheio de renovação, de novos significados, de libertação dos grilhões que te prendiam dentro da sua própria mente. Que seja o começo de uma nova era. De uma nova vida. A versão de uma nova mulher.
Feliz aniversário!
Parabéns!
Te amo absurdamente.
Texto publicado no Facebook em 26 de agosto de 2019, aniversário de 31 anos da Bruna.
08/03/2017
Feliz dia da mulher?
24/12/2016
Tchau 2016!
Teve impeachment promovido por golpe, teve pastor evangélico eleito na cidade mais cheia de diversidade do país, mas também teve o meu reencontro.
Eu ainda tô "sofrendo" os baques do senhor 2016, mas agora as coisas parecem querer entrar nos eixos.
Desse ano pavoroso (se Stephen King fosse fazer uma nova obra, seria baseada em "como as pessoas sobreviveram a 2016"), ficou em mim a certeza de estar no caminho certo, mesmo talvez por escolhas erradas.
Eu decidi ser que eu sou, me livrar dos grilhões do preconceito e assumir a minha fé. Vocês não fazem ideia do quão grata eu sou pela oportunidade de estar praticando cada vez mais o bem. Vivenciando o amor no sentido mais pleno da palavra. Amor esse que me faz acordar todos os dias na certeza de que o meu processo de evolução depende unicamente de mim. Nada vai acontecer na minha vida se eu não for a personagem protagonista.
O que eu espero de 2017? Nada!
Espero que as pessoas em 2017 sejam elas mesmas. Que se livrem de amarras, façam o bem, busquem seus objetivos sem machucar ou ferir ninguém.
Desejo que as opiniões diversas não sejam causas de polêmicas e/ou perda de amizades e que cada um possa se respeitar e se amar apenas. Pq cada ano que passa, somos essência sim, mas as influências externas estão aí para nos fazer refletir e agregar ao q já somos, possibilidades para o que talvez possamos vir a ser.
Agora só tenho a agradecer. Apesar de faca na caveira, 2016 foi o meu ano, de me reconhecer enquanto ser humano, de entender cada vez mais que as pessoas só doam aquilo que podem. Umas demandam de nós atenção absurda e de repente nos trocam, outras chegam de mansinho e quando vemos preenchem espaços importantes e o mais legal: tem gente que tá sempre ali.
Quem é melhor? Todos são! Serei eu uma pessoa melhor ao saber lidar de forma sábia e generosa, lembrando que sem a diferença, o mundo seria chato.
Parafraseando alguém que vem sendo fundamental no meu processo interno de conhecimento: "não conceda a ninguém o direito de lhe aborrecer."
Tchau 2016! Juro q eu achei que ficaríamos presos a você até 2034.
Eu hein!
24/08/2016
Não é otimismo, Fé!
21/06/2016
Envelhecer.
Tardo mas não falho.
Estava agora a pouco assistindo o programa Papo de Segunda (que eu adoro) e os rapazes debateram um tema muito atual e difícil de ser falado: quando estaremos preparados para cuidar de quem cuidou de nós. Eles se referiam ao cuidado com nossos idosos (pais, avós, tios e pessoas queridas). Confesso que me pegou bem fundo porque no momento venho passando uma situação ligeiramente complicada com a minha mãe.
Para contextualizar, vou explicar...
Sou filha única, de pais separados desde a minha adolescência (mais ou menos 20 anos). Vivi com a minha mãe até o momento em que casei, mesmo assim a proximidade era enorme e eu acabei acessando lugares que eram dela e passaram pra mim. Com o avanço das tecnologias, minha mãe (por opção creio eu), resolveu ir se afastando e se negando acrescentar tais conhecimentos à sua rotina de vida.
Coisas simples como conectar o dvd na tv, ou ouvir um cd no aparelho de som, ou mesmo realizar uma transação bancária começaram a ficar cada vez mais dispendiosas e apavorantes para ela. Eu estava sempre ali, amparando, cuidando, resolvendo e tentando fazer como que ela pudesse ir adiante... Ledo engano.
Mas isso não é o que me incomoda ou incomodou, pelo contrário, faço com prazer. O que vêm me preocupando bastante é a negação diante de situações óbvias que podem vir a prejudica-la seriamente. Cerca de 5 anos, eu mudei de cidade (quem acompanha o blog deve ter visto um ou outro post falando disso) e a distância passou a ser real, Nos vemos uma vez por ano, quando conseguimos, porém o contato telefônico é diário. Por que falar sobre isso? Justamente porque eu venho percebendo que as coisas estão cada vez mais confusas.
Ao envelhecer, nós não perdemos a nossa capacidade de discernimento e nem muito menos de pensamento ativo e atuante, porém as limitações físicas e de saúde começam realmente a aparecer em larga escala. Para uma pessoa muito ativa, o surgimento de doenças e impossibilidades pode ser a chave para um processo de derrocada geral. E nesse momento, estou vendo isso acontecer com a minha mãe.
Recentemente ela quase perdeu a visão por orgulho de não dizer que precisava de alguém para acompanha-la ao medico. Onde ela mora, é cercada por parentes próximos que jamais se negariam ao auxilia-la caso precisasse.
Qual meu medo? Não estar por perto caso aconteça algo grave.
Será que eu esteou preparada realmente para cuidar dessa pessoa que cuida de mim até hoje? Será que ela está preparada para perceber que a partir de então haverá necessidade de cuidados mesmo que sejam mínimos?
Veio na minha cabeça o ciclo da vida. Aquele que aprendemos no jardim da infância: nascer, crescer, envelhecer e morrer. Me pareceu tão cruel...
Me leiam,
Vê
10/03/2016
Todas elas juntas num só ser.
Passo séculos sem vir, faço uma pá de merda e depois chego com a cara de cachorro que caiu da mudança pedindo desculpas. Prazer, it's me!
Tanta coisa aconteceu de lá pra cá que nem sei por onde começar. Vou apenas atualizar rapidão: marido desempregou, eu enlouqueci, gastamos rios de dinheiro pagando um terço das dívidas, continuamos na merda, mudei de casa, continuo desempregada, consolidei antigas, novas e importantes amizades, minha mãe veio pra cá no carnaval, minha fé continua inabalável, fui numa cartomante... Aff coisa pacas!
Mas o melhor de tudo foi uma coisa que pode parecer besta mas eu fui aceita como escritora do blog Obvious. Esse site/blog tá mega famosinho nas redes sociais. O povo lê mesmo e comenta geral. Eis que eu um dia resolvi mandar uma proposta, eles aceitaram e publicaram meu texto.
Pensem num criatura feliz... Pois é, fui eu. O texto ainda está muito aquém da maioria das pessoas que escrevem por lá, mas está muito personalizado. Quem leu por lá, reconheceu a mesma Veronica que escreve mal e porcamente há anos por aqui.
O bom disso tudo é que eu sempre fui parabenizada pelas pessoas por ter uma abordagem simples e dinâmica sobre os mais diversos assuntos e ter um texto aceito fora do meu mundo (a minha blogsfera), me fez perceber que talvez eu possa sim ir além daquilo que eu imagino como sendo razoável.
Então pessoas, deixo aqui o link do meu texto. Entrem lá, comentem, me façam feliz ainda mais, porque vou falar pra vocês: tá foda hein!
http://obviousmag.org/centrada_e_descontrolada/2016/ah-maria.html
Beijos imenso e muito carinhosos.
Prometo não sumir mais do que o necessário.
Vê